Manchete: Dilma troca ministro de Lula por ministro de Lula
Jobim perde a Defesa após novas críticas ao governo; Amorim assumirá
Mal saída da crise nos Transportes, a presidente Dilma Rousseff demitiu ontem o terceiro ministro em dois meses, pouco depois de completar apenas um semestre no Planalto. Ministro da Defesa desde o governo Lula, Nelson Jobim não teve alternativa senão entregar sua carta de demissão ontem à noite, após uma conversa de apenas cinco minutos no Palácio. A demissão, porém, já estava decidida desde cedo. A gota d'água foram declarações de Jobim à revista "Piauí": ele chamou a ministra Ideli Salvatti de "fraquinha" e disse que a colega Gleisi Hoffmann "não conhece Brasília". Semana passada, o então ministro já tinha contrariado a presidente ao confessar que votara no tucano José Serra nas eleições de 2010. O novo ministro da Defesa será Celso Amorim, que foi chanceler do governo Lula. A presidente Dilma indicou a nova diretoria do Dnit e escolheu um general, Jorge Ernesto Pinto Fraxe, para comandar o órgão. (Págs. 1 e 3 a 12)
'A ministra Ideli e até bem gordinha, não fraquinha'
José Sarney, presidente do Senado, ao comentar a declaração de Jobim (Pág. 1)
Medo de nova recessão abala bolsas
Mercado tem o pior dia desde a crise de 2008. Bolsa de Tóquio abre em queda de 3,8%
O temor de nova recessão global fez os mercados despencarem no pior dia desde a crise de 2008. A Bolsa de São Paulo caiu 5,72%. As bolsas europeias e americanas também desabaram. A preocupação é com efeitos negativos de uma desaceleração nos EUA e na Europa. Fragilizadas com embates políticos internos, essas economias enfrentarão novos cortes de gastos que podem levar a uma recessão, o que reduziria investimentos e compras em países emergentes como o Brasil. A Bolsa de Tóquio já abriu em queda de 3,8%. (Págs. 1, 23 a 27, Flávia Oliveira e Miriam Leitão)
Queda em produtos básicos afeta Brasil
Não foi à toa que a bolsa brasileira apareceu como a de maior queda entre os grandes mercados do mundo. Só ontem, a perda foi de US$ 82 bi. Uma nova recessão mundial afetaria preços de produtos como minério de ferro e petróleo, prejudicando diretamente o desempenho de companhias como Petrobras e Vale. (Págs. 1 e 23)
IPI menor para carro não chega ao varejo
O consumidor não será beneficiado pela nova redução do IPI nos carros. O governo estendeu até 2016 o benefício às montadoras que usarem peças nacionais e investirem em inovação. "Ou você dá melhor tecnologia, mais segurança, ou dá preços mais competitivos", disse o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini. (Págs. 1 e 28)
Lei que proíbe celulares em banco não pega
Em vigor há exatos quatro meses, a lei" estadual que proíbe o uso de celulares dentro de bancos não pegou. Em 16 de 20 agências visitadas pelo GLOBO, clientes, funcionários e até vigilantes usavam o telefone sem ser incomodados. (Págs. 1 e 14)
Auditores tinham R$ 13 milhões em dinheiro
A Polícia Federal prendeu ontem oito suspeitos de participar de um esquema de corrupção dentro da delegacia da Receita Federal de Osasco (SP). Destes, cinco são auditores fiscais. Na operação, foram apreendidos R$ 12,8 milhões em dinheiro vivo. (Págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsas desabam e cresce medo de recessão mundial
Queda contagiou mercados após BC europeu comprar títulos de países do euro; Bovespa caiu mais
Os mercados internacionais viveram ontem seu dia mais nervoso desde a crise financeira que travou a economia mundial, em 2008, com a quebra do banco Lehman Brothers, nos EUA.
Da Ásia à América, passando pela Europa, as Bolsas registraram quedas significativas, mostrando que o pessimismo domina os investidores em relação a economia, em especial nos países mais desenvolvidos. (Págs. 1 e Mundo)
Vinícius Torres Freire
Euforias recentes eram apenas festa dos investidores
Não se sai sem dor de catástrofe como a de 2008. As euforias de 2010/2011 eram só festa dos que viam ativos financeiros se valorizarem rapidamente. (Págs. 1 e Mercado B4)
Dilma tira Jobim da Defesa e põe o ex-chanceler Amorim
A presidente Dilma Rousseff oficializou a demissão de Nelson Jobim do Ministério da Defesa e escolheu o ex-chanceler Celso Amorim para assumir a pasta. Jobim é o terceiro ministro a cair em sete meses de governo.
A saída se dá após a revelação de que ele chamou Ideli Salvatti de "fraquinha" e disse que Gleisi Hoffmann "nem conhece Brasília". A declaração foi dada a revista "Piauí", na qual relatou ainda um diálogo com Dilma. (Págs. 1 e Poder)
Igor Gielow
Ministro demitido foi a 1º titular de fato da pasta. (Págs. 1 e Poder A7)
Eliane Cantanhêde
Militares criticam diplomata à frente do ministério. (Págs. 1 e Poder A6)
Novo massacre na Síria eleva as mortes para 250 em 5 dias
Forças de segurança sírias mataram mais cem pessoas em Hama nos últimos dois dias, elevando o número de mortos para 250 desde domingo, segundo ativistas de direitos humanos.
O ditador Bashar Assad liberou a criação de partidos, mas a medida foi vista como "quase provocação" pela França. (Págs. 1 e Mundo A17)
Liminar susta lei que permitia vender quadra no Itaim Bibi
Uma liminar suspendeu a lei que autorizava a prefeitura a vender uma área no Itaim Bibi, em troca da construção de 200 creches na periferia. Para o juiz, a lei traria prejuízo irreversível a cidade, pois o tombamento do local está em discussão.
A prefeitura informou que não havia sido notificada da decisão. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Boa notícia
Concurso vai dar R$12 mil a escola que incentivar leitura (Págs. 1 e Cotidiano C3)
Foto legenda: Acirrados
Protestos nas ruas se intensificaram ontem; os estudantes chilenos enfrentaram a polícia e, à noite, invadiram estação de TV do presidente. (Págs. 1 e Mundo A15)
Editoriais
Leia as "As falas de Jobim" sobre a gestão do ministro e a sua queda, e "Desmatamento à vista", acerca do aumento da destruição da floresta na Amazônia. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Mercado global derrete por temor nos EUA e na Europa
Perspectiva de recessão americana e de calote espanhol e italiano causa queda semelhante
O mercado financeiro global viveu uma quinta-feira semelhante aos piores momentos da crise que eclodiu em setembro de 2008, com a quebra do Lehman Brothers. Bolsas de valores caíram no mundo todo, commodities se desvalorizaram e o dólar teve forte alta. Alguns analistas chegaram a falar em pânico. Os motivos foram o temor de que os EUA voltem a entrar em recessão e o risco de que grandes países europeus, como Itália e Espanha, tenham problemas para honrar dívidas. O presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Durão Barroso, afirmou que a turbulência já deixou a periferia e agora atinge o centro da União Europeia. O Ibovespa recuou 5,72%, maior queda porcentual desde novembro de 2008, e o dólar subiu l,28%, para R$ 1,582. A Bolsa de Nova York perdeu 4,31% e registrou a maior queda em pontos desde dezembro de 2008. A Bolsa de Londres recuou 3,43%, e a de Frankfurt, 3,40%. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)
Análise
Celso Ming
Pesada intervenção
Os contra-ataques dos grandes bancos centrais à forte valorização de suas moedas passaram a impressão de que a tal guerra cambial seja agora bem mais descarada. Foi o que detonou o pânico nos mercados. (Págs. 1 e Economia B2)
Governo diz que o País está preparado
O ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do BC, Alexandre Tombini, disseram que o País tem mecanismos para assegurar a estabilidade e lidar com agravamento da crise. (Págs. 1 e Economia B4)
Jobim cai e Amorim assume Defesa
Dilma toma decisão depois que revista publicou críticas do ministro a colegas; é o terceiro a sair em sete meses
A presidente Dilma Rousseff demitiu o ministro da Defesa, Nelson Jobim, terceiro integrante do primeiro escalão a cair em sete meses de governo - todos eles herdados da gestão Lula. Ele será substituído pelo ex-chanceler Celso Amorim. A queda de Jobim foi motivada por suas críticas às ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), publicadas na revista Piauí. No texto, atribui-se a Jobim declaração segundo a qual "Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília". À tarde, Dilma avisou Jobim que o demitiria se ele não renunciasse ao cargo. O ex-ministro disse que seus comentários foram tirados do contexto. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)
Lula critica 'deselegância'
"Não é correto fazer críticas sobre outros ministros, não é elegante", disse Lula sobre Jobim. (Págs. 1 e Nacional A7)
Síria oferece 'abertura', mas mantém repressão
O regime sírio anunciou uma série de medidas políticas supostamente democráticas, incluindo o multipartidarismo, ao mesmo tempo que suas forças de segurança intensificaram as operações militares na cidade de Hama, foco da oposição, onde mais de cem pessoas foram mortas nos últimos dias. A "abertura" síria foi vista com ceticismo no Ocidente. "Já vimos uma série de declarações vazias (de Damasco) e fica difícil levar a sério as novas medidas", afirmou um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA. (Págs. 1 e Internacional A10)
PF apreende R$ 12,9 mi em dinheiro vivo em SP (Págs. 1 e Economia B8)
Justiça barra venda de quarteirão do Itaim (Págs. 1 e Cidades C1)
Fernando Gabeira
Copa e suas armadilhas
A escolha do Brasil para sediar o evento significa grande oportunidade. É como se fosse um pênalti. Às vezes, entretanto, perde-se pênalti. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Nelson Motta
As empreiteiras e a corrupção
Nunca se viu uma grande empreiteira condenada por suborno. No Brasil criou-se a figura do corrupto sem corruptor. (Págs. 1 e Nacional A8)
Notas & Informações
Quinta-feira negra
Faltou preparação ao Brasil para enfrentar uma nova fase de turbulência no mundo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Dilma demite mais um ministro da era Lula...
A situação de Nelson Jobim era insustentável. Ele já havia constrangido publicamente a presidente pelo menos três vezes. A primeira, quando, em homenagem aos 80 anos de Fernando Henrique, o então ministro da Defesa citou o escritor Nelson Rodrigues e discursou: "Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia". A segunda estocada à gestão Dilma foi quando declarou que votara em Serra nas eleições do ano passado. Para completar, criticou as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil): "A Ideli é muito fraquinha, e a Gleisi nem sequer conhece Brasília". Irritada, a presidente o demitiu por telefone. "Ou você pede para sair ou saio com você", sentenciou. Prestigiado por FHC e Lula, Jobim se mostrava claramente contrariado com a perda de espaço no atual governo. É o terceiro ministro a cair em menos de três meses. Os outros dois foram Antonio Palocci e Alfredo Nascimento. Todos os três ligados a Lula.
...e põe outro lulista no lugar
Queda de Jobim marca a volta de Celso Amorim ao governo. Ex-chanceler foi o guru de Lula na política externa, que é hoje o principal ponto de divergência entre a gestão de Dilma e a do antecessor (Págs. 1 e 2 a 4)
Crise externa deixa mercados em pânico
Temor de piora nas finanças dos EUA e da Europa levou os principais bancos centrais a tomar medidas para proteger suas economias. Bolsas desabaram no mundo inteiro. A Bovespa foi a que mais sofreu, caiu 5,72%, a maior baixa desde novembro de 2008. (Págs. 1 e 8 a 10)
Planos de saúde: E-mail? ANS só receberá reclamações por telefone
A agência que regulamenta o setor suspendeu o atendimento pela internet, após descartar 10 mil queixas, conforme informou o Correio em julho. A partir de hoje, começam a valer as novas regras para migração dos contratos assinados antes de 1999. (Págs. 1 e 13)
Habitação: Mais 128 cooperativas
Confira a lista de entidades autorizadas pelo GDF a participar dos programas para compra da casa própria. (Págs. 1 e 23)
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Valor Econômico
Manchete: O pior dia desde a crise de 2008
A perspectiva de nova recessão global, agravada por uma crise sem precedentes na zona do euro, que arrasta Espanha e Itália, arrasou os mercados ontem. As enormes quedas das bolsas, puxadas pelas ações de indústrias e de commodities, lembraram os dias de pânico que marcaram o desenrolar da crise financeira de 2008. A Bolsa de Nova York teve seu maior recuo em dois anos e fechou em baixa de 4,3%. A Bovespa caiu 5,7%, a maior queda desde novembro de 2008, e acumula perda de 23,8% no ano.
As principais bolsas do mundo já estão 10% abaixo de seus picos recentes, uma indicação de mudança significativa de rumo. Vários sinais de perigo iminente que assombraram os mercados ao longo da semana confluíram ontem para compor um quadro assustador. O medo de uma recessão, nutrido pela perda de fôlego da indústria nas principais economias do mundo, moveu as commodities para baixo e, com mais força, o petróleo, que teve a maior queda em cinco meses em Nova York, onde o barril do WTI foi cotado a US$ 86,83. As ações de mineradoras e dos grandes traders de commodities levaram uma surra, embora não tão forte quanto a dos bancos europeus, que estão no olho do furacão. (Págs. 1, C1, C2, C7, D1, D2 e A2)
Dilma troca Jobim por Amorim
Após um longo processo de desgaste, provocado por declarações polêmicas, Nelson Jobim foi demitido ontem do Ministério da Defesa e será substituído pelo ex-chanceler Celso Amorim.
O destino de Jobim foi definido pela presidente Dilma na tarde de ontem, após ler a íntegra da reportagem concedida pelo ex-ministro à revista "Piauí", na qual classificou a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de "fraquinha" e disse que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, não conhece Brasília. Na véspera, Jobim encontrou-se com Dilma, mas não citou a entrevista. (Págs. 1 e A7)
Foto legenda: O conselho do pai do Bric
Jim O'Neill, o criador do Bric, sugere que o Brasil faça um aperto fiscal para evitar novas altas de juros, que podem levar à valorização do real e a problemas no balanço de pagamentos. (Págs. 1 e A12)
Novo cenário inverte as expectativas para os juros
O mercado financeiro brasileiro já indica que o Brasil será atingido pela crise global. O cenário para os juros foi corrigido e passou a indicar a probabilidade de o Banco Central começar a cortar a taxa Selic no início de 2012. Os contratos para janeiro de 2013 perderam 0,17 ponto percentual e fecharam em 12,35% ontem. Há uma semana, essa taxa estava em 12,70%.
Com base nesse quadro, o governo brasileiro tomou medidas duras para o mercado de derivativos cambiais na semana passada e anunciou, nesta semana, um programa de incentivos fiscais à indústria. "Situação extraordinária requer medidas extraordinárias", disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Ele foi um dos artífices das duas medidas. A MP instituiu o IOF de 1% sobre as variações das posições vendidas em câmbio. (Págs. 1, A2, C1 e C2)
'A candidata natural sou eu', diz Marta
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) não se intimida com o empenho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela candidatura do ministro Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. "Lula tem uma força enorme no partido, mas não é maior que o processo e a conjuntura. A candidata natural sou eu. O ungido é ele [Haddad]", disse ao Valor. Marta não acredita que a defesa de bandeiras homossexuais desperte reação conservadora: "Sou petista porque sou católica". Segundo ela, sua candidatura ajudaria o governo a recompor relações com o PR, já que seu suplente é do partido. (Págs. 1 e A8)
MEC limita oferta de pós e MBA
Instituições não educacionais como fundações, ONGs, hospitais e universidades corporativas perderam a possibilidade de obter credenciamento especial junto ao Ministério da Educação para oferecer cursos de pós-graduação lato sensu no país. A decisão circula hoje no Diário Oficial da União e afeta algumas das principais escolas de negócios, que só poderão conceder certificados de especialização a turmas que iniciaram as aulas até 31 de julho.
A medida não proíbe a oferta de cursos de educação continuada, mas eles serão considerados livres ou precisarão ser credenciados como mestrados profissionais. Neste caso, precisarão ser avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). (Págs. 1 e D10)
Celular indiano da Micromax chega ao país
A Micromax, maior fabricante indiana de celulares, anuncia na próxima semana sua chegada ao mercado brasileiro. Vai atuar, inicialmente, em parceria com a Nagem - distribuidora e varejista de eletrônicos de Pernambuco. A estratégia será a oferta de aparelhos baratos, entre R$ 150 e R$ 500, principalmente no mercado nordestino. Toda a distribuição será no varejo convencional e não pelas operadoras de telefonia. (Págs. 1 e B3)
Ponto eletrônico desafia empresas
A menos de um mês para a entrada em vigor da norma que exige das empresas a instalação de ponto eletrônico para o controle de entrada e saída de funcionários, grande parte das companhias ainda não adquiriu o equipamento. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto (Abrep), as vendas estão baixas. As 33 associadas à entidade - 95% dos fabricantes com sistemas reconhecidos pelo Ministério do Trabalho - comercializaram até agora 260 mil unidades, em um mercado potencial de 700 mil máquinas.
A exigência começa a valer no dia 1º de setembro, após dois adiamentos, um deles justamente por falta de equipamentos no mercado. "Estão deixando para comprar na última hora, esperando para ver se não haverá um novo adiamento", diz Dimas de Melo Pimenta III, presidente da Abrep e vice-presidente da Dimep Sistemas. Muitas empresas também questionam a obrigação na Justiça, mas poucas têm vencido. A maioria consegue apenas livrar-se da exigência de impressão em papel dos horários de entrada e saída dos funcionários. (Págs. 1 e E1)
Hugo Chávez capitaliza doença de olho na reeleição (Págs. 1 e A9)
Kraft anuncia cisão e mira mercados emergentes (Págs. 1 e B11)
Fernando Limongi descarta crise no governo Dilma (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Investimentos desaceleram
Após crescer mais de 20% no ano passado, o investimento na ampliação da capacidade produtiva avança em ritmo menor. Para o primeiro semestre, analistas estimam alta de 7% sobre igual período de 2010. (Págs. 1 e A3)
Incentivo à importação
Estudo da Fundação Getúlio Vargas (SP), com apoio do Ipea, mostra que a sobrevalorização do real, superior a 30%, anulou a proteção conferida à indústria brasileira pelas tarifas de importação. (Págs. 1 e A3)
Campari compra Sagatiba
A italiana Campari comprou a marca brasileira de aguardente Sagatiba, lançada em 2004 pelo empresário Marcos Moraes. A intenção é internacionalizar a cachaça. "O Brazil life style' vai ganhar força com a Copa e a Olimpíada no Rio e queremos aproveitar isso", diz Bob Kunze-Concewitz. (Págs. 1 e B7)
Transnordestina nos trilhos
Responsável pela Transnordestina, a Companhia Siderúrgica Nacional já fechou os primeiros contratos de transporte de cargas pela ferrovia, que deve iniciar parcialmente as operações no fim de 2012. (Págs. 1 e B8)
Usinas testam sorgo para etanol
Tradicionalmente considerado como o primo pobre do milho no mercado de rações, o sorgo começa a ganhar importância na produção de etanol. Desde o ano passado, há vários experimentos sendo conduzidos por usinas de São Paulo, Goiás e Minas. (Págs. 1 e B14)
Ideias
Gustavo Franco
Uma regulação mal feita, como a prevista no novo pacote cambial, é pior do que a ausência de regulação. (Págs. 1 e A10)
Ideias
Armando Castelar
Brasil precisa de uma estratégia para a infraestrutura que permita elevar o investimento e aumentar a sua eficiência. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas
Manchete: Reação em três atos
Jobim desafina novamente e é demitido. Celso Amorim assume Ministério da Defesa
Depois de constranger o governo, afirmando ter votado em José Serra nas eleições de 2010, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tornou insustentável sua permanência, ao dizer que a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, “é muito fraquinha” e que a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, “sequer conhece Brasília”. Dilma o demitiu e nomeou para o seu lugar o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Foto legenda: Jobim na Amazônia: último compromisso como ministro.
Foto legenda: Cidades históricas adotam medidas e vão à Justiça contra a degradação do patrimônio
Em Santa Luzia, MP aguarda liminar para proibir o tráfego pesado, que causa trepidação no Centro Histórico. Outros municípios como Ouro Preto, Congonhas, Carangola e Montalvânia firmam acordos e aprovam leis para preservar monumentos e sítios arqueológicos da ação predatória de mineradoras, empresas e comércio. (Págs. 1, 3, 4, 12, 21, 22 e o Editorial ’A favor do patrimônio’, 10)
BH cancela obra para o trânsito
Prefeitura desiste de criar corredor rápido para ônibus (BRT) na Avenida Pedro II e alega falta de dinheiro para desapropriações. Projeto fazia parte de melhorias para a Copa de 2014. (Págs. 1 e 23)
E agora? Bolsa tem o pior dia desde 2008
Bovespa acompanhou tendência mundial após o acordo dos EUA e registrou queda de 5,72% ontem. Especialistas dizem que palavra de ordem é cautela para investidores e oportunidade para quem está fora. (Págs. 1 e 17)
IPI menor: Montadoras dizem que redução vai demorar
Fabricantes de veículos alegam que desoneração não é simples como o governo planeja. (Págs. 1 e 14)
Golpe na Receita: Auditores desviaram R$ 3 bilhões
PF prende em São Paulo oito pessoas, entre elas cinco auditores da Receita Federal, acusadas de reduzir ou cancelar multas. Foram apreendidos R$ 12,9 milhões em dinheiro. (Págs. 1 e 8)
Mais de 500 presos no Chile
Polícia reprime protestos de estudantes contra reforma do sistema de ensino. (Págs. 1 e 19)
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Jornal do Commercio
Manchete: Lua de mel vira tragédia em Porto
Casal do Distrito Federal morreu afogado, ontem, em frente ao hotel onde estava hospedado na praia mais badalada do Estado. Hóspedes e uma enfermeira tentaram reanimar os dois, sem sucesso. (Págs. 1 e Cidades 5)
Bolsas despencam pelo mundo
Medo de desaceleração da economia global e da crise na Europa provocou reação. Bovespa caiu 5,72%. (Págs. 1 e Economia 1 e 2)
Celso Amorim vai substituir Jobim (Págs. 1, 3 e 4)
Polícia localiza um arsenal em loja de Caruaru (Págs. 1 e Capa Dois)
Médicos farão novo protesto em setembro (Págs. 1 e Economia 6)
Dilma volta ao Nordeste em visita a Juazeiro (Págs. 1 e 6)
PF apreende 15,8Kg de pasta de cocaína (Págs. 1 e Cidades 1)
Poucos presos têm dinheiro para fiança (Págs. 1 e Cidades 2)
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Zero Hora
Manchete: Críticas à equipe de Dilma derrubam Jobim
Após saída de gaúcho, Ministério da Defesa será comandado pelo ex-chanceler Celso Amorim.
Escolha de Amorim desagrada a militares. (Págs. 1, 4, 5, Rosane de Oliveira 10 e Carolina Bahia, 15)
Temor de recessão global sacode mercados
Como o Brasil pode ser atingido pela nova onda de crise, capaz de repetir 2008. (Págs. 1 e 16)
Ação contra hackers: Estado redobra vigilância em sites
Procergs, BM e Assembleia ampliaram equipes para garantir segurança. (Págs. 1 e 6)
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Brasil Econômico
Manchete: Bolsa tem queda de 5,72%, a maior desde a crise do subprime em 2008
Ibovespa recuou até 6,05% na mínima do dia, seguindo tendência das principais bolsas globais. Nos EUA, o Dow Jones caiu 4,31%
Economistas como Maurício Molan, do Santander, evitam comparações com 2008, lembrando que agora não há estopins: “Os que poderiam ser, como o salvamento da Grécia ou o acordo da dívida dos EUA, foram positivos”. Mônica Baumgarten de Bolle cita a desarticulação política americana e europeia como mais preocupante do que os problemas econômicos. Atentos para os efeitos da crise nos países emergentes, os ministros de Economia da União de Nações Sul- Americanas (Unasul) reúnem-se a partir de hoje em Lima, no Peru. Vão discutir a criação de um mecanismo conjunto de defesa que atuará caso haja uma fuga em massa de capitais, como a criação de bancos de compensação financeira. (Págs. 1 e 4)
São necessários novos ajustes para que o país possa enfrentar a crise, avaliam economistas. (Pág. 1)
Dona do JBS, família Batista negocia compra da Assolan
Controladores do maior frigorífico do país traçam estratégia agressiva para a Flora, operação de higiene e limpeza, e lideram disputa pela marca de palha de aço e do sabão em pó Assim, da Hypermarcas. (Págs. 1 e 18)
Faltam timoneiros para singrar os mares do Brasil
A exploração das reservas do pré-sal e a retomada do transporte via navios de cabotagem elevaram a demanda por oficiais de Marinha, mas empresas do setor alertam que o ritmo de formação, lento, pode provocar um apagão no setor nos próximos anos. (Págs. 1 e 10)
Mercedes-Benz e LandRover ampliam linhas
Montadoras se preparam para trazer novos veículos ao país, aumentam o número de revendas e contam com alta de até 100% nos negócios neste ano. Números da Anfavea mostram que os importados responderam por 22% dos licenciamentos em julho.(Págs. 1 e 22)
Campari prepara a expansão da cachaça Sagatiba
Companhia italiana que atua em 190 países e pagou R$ 40 milhões pela empresa do empresário Marcos de Moraes planeja ampliar presença da marca no exterior. A Campari triplicou seu faturamento no Brasil em dez anos. O país responde por 20% das vendas globais. (Págs. 1 e 20)
Após criticar as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann, Nelson Jobim perdeu o posto no Ministério da Defesa. Em seu lugar, entra Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores do governo Lula. (Págs. 1 e 40)
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