terça-feira, 27 de março de 2012


Intoxicação por metais pesados sintomas


Os metais pesados são usados para a produção de tecnologias de ponta, porém, causam sérios problemas a saúde e ao meio ambiente.
Tabela periódica e solução
No crescimento desenfreado em busca do progresso, nós nos esquecemos de respeitar a natureza e acabamos por produzir um elevado grau de contaminação ambiental.
Entre as principais substâncias tóxicas que contaminam o nosso ambiente, encontram-se os metais pesados que em contato com o nosso organismo produz radicais livres que podem desencadear uma série de doenças. O que permite descobri-los em nosso organismo é a ressonância e o tratamento para poder eliminá-los é feito por homeopatia. Conheça os principais metais pesados e os sintomasde intoxicação causados por tais elementos:
Alumínio

Alumínio

O alumínio é um elemento químico com número atômico 13 e que em excesso causa dormência nas pernas, oleosidade excessiva no couro cabeludo, queda de cabelos, descalcificação nos ossos e dentes e problemas no cérebro como o mal de Alzheimer.

Chumbo

ChumboUm elemento com massa atômica 82. A intoxicação do chumbo é conhecida como saturnismo por causa do deus Saturno dos romanos, os que acreditavam que o chumbo era o metal mais antigo e que foi um presente de Saturno. Seu excesso causa deficiência renal, gastrite, diarreia, anemia, cefaleia, tremor muscular, perda de memória, alucinações, delírios, convulsões, coma e paralisia.
Bário

Bário

Elemento químico com número atômico 56 que em excesso provoca retardo mental, degeneração das artérias, aneurismas e derrames, destruição do osso maxilar e perda de memória nos adultos.

Mercúrio

MercúrioElemento químico com massa atômica 80 que pode nos causar intoxicação de duas maneiras: a aguda que é provocada pela ingestão do metal de forma líquida, causando sintomas como inflamação e formação de úlceras, fístulas na boca e no sangue, vômitos com sangue, diarreia hemorrágica intensa e dor abdominal; já a intoxicação crônica, algo comum entre trabalhadores de indústrias que trabalham com mercúrio acontece pela inalação do valor de mercúrio, causando sintomas como úlceras de pele, paralisia nos membros e tremores.
Além destes, outros metais pesados perigosos para o organismo é o níquel, cobre, prata, enxofre, cádmio e boro.

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domingo, 11 de março de 2012



SUS vai ter índice para avaliar qualidade de serviços

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR















Pela primeira vez, o Sistema Único de Saúde (SUS) vai receber uma nota pelo acesso e a qualidade dos serviços. Lançado hoje (29), o Índice de Desempenho do SUS (Idsus) vai avaliar o atendimento em todos os municípios, estados e em âmbito nacional de acordo com uma escala de 0 a 10. Na primeira avaliação, a pontuação do Brasil é 5,47.

Criado pelo Ministério da Saúde, o índice é o resultado do cruzamento de 24 indicadores que avaliam se a população está conseguindo ser atendida em uma unidade pública de saúde, além da qualidade do serviço.

Toda a estrutura – hospitais, laboratórios e clínicas – passou pela avaliação. Foram analisados 24 indicadores, como a quantidade de exame preventivo de câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, cura de casos de tuberculose e hanseníase, o número de mortes de crianças em unidade de terapia intensiva (UTI) e o de transplantes de órgãos.

Os técnicos levaram em conta o tamanho da população – inclusive com plano de saúde –, a estrutura disponível e a condição econômica de cada município. As cidades foram divididas em seis grupos conforme semelhanças econômicas e de atendimento aos habitantes.

A avaliação constatou que o brasileiro ainda enfrenta muita dificuldade para conseguir uma consulta ou um exame na rede pública, o que prejudicou a média nacional, segundo técnicos do ministério.

“Na atenção básica, o acesso é mais fácil. Já na atenção especializada [cirurgias, por exemplo], o acesso está mais difícil e por isso jogou a nota mais para baixo”, explicou Afonso dos Reis, coordenador-geral de Monitoramento e Avaliação do SUS no ministério.

No quesito qualidade, o problema é o atendimento hospitalar que está inferior ao dos postos de saúde, disse Reis.

Na metodologia, 60 cidades com a melhor infraestrutura e indicadores internacionais foram usadas como parâmetro para saber se o município terá bons resultados. Isso inclui aquelas onde 70% dos partos são normais. Assim, se na cidade metade do partos é cesárea, ela não será bem avaliada nesse ponto.

Os dados usados foram dos anos de 2007 a 2010, fornecidos pelas secretarias municipais. As informações de 2011 não foram computadas por estarem incompletas.

Nenhum município ou estado tirou a nota mínima (0) ou a máxima (10). O Idsus será calculado a cada três anos. Porém, o ministério pretende fornecer uma avaliação anual às prefeituras e estados, com o objetivo de estimular os gestores locais a cumprir metas acertadas com o governo federal.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (1º) que o índice é uma das estratégias para a avaliação permanente do Sistema Único de Saúde. "O SUS não pode, de forma alguma, temer avaliação. Tem que ser algo visto como fundamental para avançar no sistema de saúde", destacou, durante o lançamento do Idsus.

Os dados estão disponíveis no endereço eletrônico www.saude.gov.br/idsus.

Da Agência Brasil

terça-feira, 6 de março de 2012


Mutirão contra a obesidade infantil


Diante dos dados cada vez mais alarmantes sobre a obesidade infantil no Brasil, equipes do Ministério da Saúde iniciaram ontem um mutirão em 22 mil escolas públicas de 2.000 cidades brasileiras para alertar os estudantes contra os perigos da vida sedentária aliada aos maus hábitos alimentares.

Durante toda a semana, profissionais do Programa Saúde da Escola vão pesar e medir os alunos, calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC) e encaminhar os que estiverem com excesso de peso para as Unidades Básicas de Saúde, onde serão examinados e orientados. O trabalho é o primeiro de uma série do programa Semana de Mobilização Saúde na Escola, lançado em uma escola de Belo Horizonte pelo Ministério. A previsão é que mais de 5 milhões de alunos com idade entre 5 e 19 anos sejam atendidos até sexta-feira.

Estudo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SDEM) mostra crescimento preocupante dessa epidemia, principalmente entre as crianças, nos últimos 20 anos. O sobrepeso já atinge 34,8% dos meninos e 16,6% das meninas de 5 a 9 anos, contra 15% e 11,9% em 1989. No mesmo período, a obesidade saltou de 4,1% para 16,6% entre os garotos nessa idade, e de 2,4% para 11,8% entre as garotas. O secretário de Atenção à Saúde do Ministério, Helvécio Magalhães, disse que o problema necessita de intervenção “o mais rápido possível”. “Temos que agir agora para não termos uma geração futura de obesos, hipertensos, diabéticos, com riscos cardiovascular, renal e cerebral aumentados”.

De acordo com ele, é mais fácil tratar a obesidade nas crianças e adolescentes, por isso o governo decidiu abrir o novo programa com esse tema. As famílias também serão convidadas a visitar as UBS para conhecerem os serviços ofertados. Magalhães explica que elas são capazes de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas, desafogando hospitais de referência da região.

A presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, Rosana Radominski, analisa que, nas crianças, a velocidade, em termos de excesso de peso e obesidade, está muito maior do que nos adultos. “Isso tem a ver com a mudança da cultura. Hoje, tem uma inversão nutricional”, afirmou, lembrando que a renda das famílias cresceu, mas não trouxe junto uma educação familiar para que a alimentação fosse corrigida. (Agência Estado)