No Brasil, a asma é a a terceira maior causa de hospitalização pelo SUS, com cerca de 376 mil internações por ano, segundo o DataSUS. Os casos chegam a triplicar no inverno, já que o frio e as mudanças repentinas do clima precipitam as crises dessa doença, que ganha destaque hoje, Dia Nacional de Combate à Asma.
O pneumologista Eduardo Ponte, pesquisador e médico da UTI do Hospital Português da Bahia informa que a capital baiana tem uma das maiores prevalências de asma no mundo. Se não for tratada, a asma pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de uma pessoa, mas ela pode ser tratada.
O diagnóstico da asma se baseia na história do indivíduo, no conjunto de sintomas, na avaliação clínica e em exames complementares, como radiografia de tórax, prova de função pulmonar e da espirometria, que avaliam o grau de obstrução e a função global do pulmão.
De acordo com o pediatra e mestre em homeopatia, Carlos Brunini, a asma é uma doença com um componente emocional, que envolve ansiedade, medo e depressão. A pessoa pode ter crises em momentos em que estes sentimentos estão mais intensos, segundo Brunini, que defende o tratamento por homeopatia. O tratamento tradicional é baseado em medicamentos utilizados por inalação.
A asma é uma doença pulmonar freqüente, caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, o que determina o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória. A doença ocorre mais em crianças.
O desenvolvimento da asma ocorre quando um paciente com predisposição genética inala uma substância à qual é alérgico, como poeira, mofo e pólen. Ao depositar-se na mucosa do brônquio, este elemento ambiental provoca uma reação do sistema imunológico, produzindo uma reação alérgica e, em conseqüência, uma inflamação. Na capital baiana, a substância que mais provoca reação alérgica é o ácaro.
Redação Terra
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