Incorporação da rivastigmina adesivo transdérmico saiu no diário oficial.
Adesivo dá menos efeitos colaterais do que cápsula ou solução oral.
A partir de agora, pacientes poderão obter pelo SUS um medicamento contra Alzheimer em forma de adesivo para a pele. A incorporação da rivastigmina adesivo transdérmico ao SUS foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (22).
A rivastigmina já estava disponível no sistema público em cápsula e solução oral. Outros medicamentos oferecidos pelo SUS para tratamento de Alzheimer são a donepezila e a galantamina.
Lançado no Brasil em 2008, o adesivo de rivastigmina libera gradativamente o princípio ativo ao longo do dia. Por levar o medicamento direto à corrente sanguínea, sem passar pelo sistema digestivo, o adesivo diminui efeitos colaterais como náuseas, vômitos e perda de apetite. O adesivo deve ser aplicado sobre a pele uma vez ao dia.
O mal de Alzheimer, que atinge em média 7% dos idosos, pode causar perda de funções cognitivas. No entanto, se diagnosticada no início, é possível retardar seu avanço ou ainda controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Postado por Carlos PAIM
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